quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Relatório Brundtland

Em 1987, um relatório com o nome "Nosso Futuro Comum", é publicado, e nele surge a definição de sustentabilidade como: “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.

Este relatório, assim como outras iniciativas, mostram um plano de visão crítica ao modelo de desenvolvimento dos países industrializados e aos outros, em fase de desenvolvimento que reproduzem este modelo, apontando o uso de recursos de matérias primas, sem uma preocupação em repor estes recursos, ou o impacto deste uso abusivo nos ecossistemas. Este estudo deu origem ao "Relatório Brundtland" ou "Nosso Futuro Comum" que define como desenvolvimento sustentável “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades”.

Várias medidas foram sugeridas para travar o impulso industrial que parece esgotar os recursos do nosso planeta:

  • limitação do crescimento populacional;
  • garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) a longo prazo;
  • preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;
  • diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias com uso de fontes energéticas renováveis;
  • aumento da produção industrial nos países não-industrializados com base em tecnologias ecologicamente adaptadas;
  • controle da urbanização desordenada e integração entre campo e cidades menores;
  • atendimento das necessidades básicas (saúde, escola, moradia).
De modo a alcançar estes objectivos, este relatório define objectivos urgentes como o fim da guerra, ou a intervenção da ONU para a criação de modelos de intervenção, ou a protecção da zona antárctica e a opção de estratégias sustentáveis pelos países em desenvolvimento.



Para travar os grandes desequilíbrios provocados pelo crescimento económicos, onde em prol de uma riqueza mal distribuída e da exploração das grandes potências, outras nações se vêem sem condições essenciais à sobrevivência e dignidade humana, foram também tomadas em consideração várias medidas que podem ajudar a preservar o que resta da ameaça das perturbações ecológicas:
  • utilização de novos materiais na construção;
  • reestruturação da distribuição de zonas residenciais e industriais;
  • aproveitamento e consumo de fontes alternativas de energia, limpas, como a solar, a eólica e a geotérmica;
  • reciclagem de materiais reaproveitáveis;
  • consumo racional de água e de alimentos;
  • redução do uso de produtos químicos prejudiciais à saúde na produção de alimentos.

Sem comentários: